Neste início de ano, lanço-lhe um desafio parental: seja Pessoa.
Seja pessoa todos os dias, de várias formas. Olhe à sua volta e decida o que é bom para si e o que não precisa e pode largar. Não negue os seus desejos e os seus quereres, delineando objetivos, mesmo que pequenos, que o ajude a aceitar-se, a mudar para maior bem-estar, a sentir-se concretizado em cada dia ou na maioria dos dias. Aceite que tem medos e preocupações e que, por vezes, não tem respostas para tudo e todos. Permita-se sentir: zangado, ansioso, triste, frustrado, desiludido, desanimado, porque não estamos sempre bem, e reclame o direito a sentir felicidade, amor, amizade, orgulho, entusiasmo e tudo o que, por vezes, esquecemos que nos faz tão bem.
Dê-se o direito de sorrir, de se elogiar a si mesmo, de se apreciar e de se rodear de quem lhe faz bem. Permita a sua individualidade e aprecie o que o torna único. Deseje ter um tempo só seu, saber dizer não, aceitar que não consegue tudo e que a perfeição não é para si.
Acima de tudo, lembre-se de que os super-heróis só existem nas histórias inventadas e até esses, às vezes, precisam de ser pessoas, que têm emoções, precisam de elogios, de mudar de vez em quando e aceitar que não conseguem tudo.
Os pais são pessoas reais e não super-heróis, e é saudável mostrar isso aos seus filhos para que eles se foquem em ser pessoas, únicas e com características próprias e não superpessoas.
Um ano muito feliz!
Publicado em 16 Jan. 2017 às 15:35
Neste início de ano, lanço-lhe um desafio parental: seja Pessoa.
Seja pessoa todos os dias, de várias formas. Olhe à sua volta e decida o que é bom para si e o que não precisa e pode largar. Não negue os seus desejos e os seus quereres, delineando objetivos, mesmo que pequenos, que o ajude a aceitar-se, a mudar para maior bem-estar, a sentir-se concretizado em cada dia ou na maioria dos dias. Aceite que tem medos e preocupações e que, por vezes, não tem respostas para tudo e todos. Permita-se sentir: zangado, ansioso, triste, frustrado, desiludido, desanimado, porque não estamos sempre bem, e reclame o direito a sentir felicidade, amor, amizade, orgulho, entusiasmo e tudo o que, por vezes, esquecemos que nos faz tão bem.
Dê-se o direito de sorrir, de se elogiar a si mesmo, de se apreciar e de se rodear de quem lhe faz bem. Permita a sua individualidade e aprecie o que o torna único. Deseje ter um tempo só seu, saber dizer não, aceitar que não consegue tudo e que a perfeição não é para si.
Acima de tudo, lembre-se de que os super-heróis só existem nas histórias inventadas e até esses, às vezes, precisam de ser pessoas, que têm emoções, precisam de elogios, de mudar de vez em quando e aceitar que não conseguem tudo.
Os pais são pessoas reais e não super-heróis, e é saudável mostrar isso aos seus filhos para que eles se foquem em ser pessoas, únicas e com características próprias e não superpessoas.
Um ano muito feliz!
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