VISITA-PASSEIO HISTÓRICO DE BICICLETA COM A RAINHA NA LINHA

A estreia está apontada para dia 8 de maio, 10h00, e a visita será lançada sempre aos 2º sábados de cada mês, à mesma hora, sendo possível reservar para outros dias/horários mediante consulta.

O ponto de encontro é no passeio marítimo de Algés às 9h45.
O passeio termina na Praia do Forte de S. Bruno, em Caxias

A visita é inspirada nos passeios fantásticos de bicicleta que Sua Majestade, a rainha D. Maria Pia, a rainha que viveu no Palácio da Ajuda, fazia!

Disponível noutros dias e horários para grupos, por marcação.
*Necessária reserva prévia.
**Atividade sujeita às condições climatéricas. Só haverá alteração de datas em caso de
chuva.
***As famílias devem trazer: bicicleta, patins ou trotinete; lanche de picnic em mochila
contendo pelo menos garrafa de água e uma peça de fruta.

Por inspiração num dos passatempos favoritos da rainha D. Maria Pia de Saboia (1847-1911), mulher de D. Luís I de Bragança (1838-1889), Coolture Tours – História com Vida lança uma nova visita-passeio: “De bicicleta com a rainha na linha”. Este passeio histórico, destina-se a famílias com crianças a partir dos 5 anos (podendo os bebés acompanhar o trajeto em carrinhos de passeio), e não tem limite de idades, sendo obrigatória a presença de pelo menos um adulto acompanhante das crianças, por família.
O passeio vai acontecer aos 2os sábados do mês, entre maio e novembro de 2021, às 10h00, sendo possível reservar noutras datas, mediante consulta. É obrigatória a reserva prévia online no Site da COOLture Tours.

A visita tem como local de partida o passeio marítimo de Algés, e o destino é a Praia do Forte de S. Bruno, em Caxias.
A proposta de Coolture tours – empresa que desde 2017 organiza visitas encenadas em museus e palácios para famílias – surge no contexto da Pandemia Covid19 e pretende “aproximar as crianças à História, com uma atividade agradável em família, que potencia o bem-estar e saúde, mentais e físicas. É no final do séc. XIX com
os reis D. Luís I e D. Maria Pia que a Corte começa a “ir a banhos”, precisamente com finalidades terapêuticas e de saúde” – afirma Felisa Pérez. “Por outro lado, esta visita- passeio motiva a realização de atividades em família, com desporto e sensibiliza para temáticas ambientais” – continua Felisa Pérez. A iniciativa motiva as famílias a estarem juntas em segurança, ao ar-livre, depois de um ano exigente, no contexto da Pandemia. “Desde que comecei a estudar a vida e obra da Rainha D. Maria Pia para as visitas no Palácio da Ajuda e no Palácio de Sintra, estava cheia de vontade de fazer este passeio. Existem fotografias fantásticas de D. Maria Pia em passeios de bicicleta pela Serra de Sintra, região saloia de Mafra, entre outros lugares. Creio que a Pandemia e o ano que vivemos, são o momento certo para lançar esta proposta” – destaca Felisa Pérez. A escolha do trajeto – explica Felisa Perez – é por ser um lugar onde reunimos as condições exequíveis ao passeio: um parque com estacionamento gratuito para os Pais que se desloquem até ao ponto de partida do passeio em automóvel; uma ciclovia segura e contínua, e um percurso totalmente plano. Como é conhecido, no final do séc. XIX a família real portuguesa “levou a Corte a banhos” até Cascais. As praias da linha, outrora praias de pescadores, tornaram-se a partir do início do séc. XX praias frequentadas pela alta aristocracia, que aí começou a construir os seus chalets de Verão. O rei D. Luís I, que ingressou na carreira de marinha aos 8 de idade e foi comandante do mais importante navio de seu tempo, era um apaixonado por todas as atividades marítimas, desde a pesca, às regatas, e transformou a vila de Cascais, enquanto estância de turismo de Verão, no que é hoje. Por sua vez, a Rainha deixa-nos uma notável obra artística, onde se incluem aguarelas e fotografias de paisagens de praias e dos seus passeios de bicicleta, com picnics reais em plena praia.

Mas as curiosidades que iremos focar, não se esgotam aqui. Ao longo do nosso passeio percorreremos mais de trezentos anos de História, sempre com o Tejo como companhia, e a linha de caminhos-de-ferro até Cascais, inaugurada no reinado destes monarcas. Porquê a existência de um farol no meio do rio? Porquê tantos fortes ao longo da costa? Como era feita a defesa da entrada em Lisboa? E outros acontecimentos relacionados com a barra do Tejo, nomeadamente o socorro a náufragos que no final do séc. XIX fez do modesto pescador Joaquim Lopes, um salva-vidas, elevado a herói nacional e distinguido pelo rei D. Luís I com a mais alta condecoração portuguesa.

Publicado em 10 Jul. 2021 às 10:00