Crónicas

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O poder do elogio

O poder do elogio

E se todos ralhassem consigo? Agora pense no seu filho a crescer e a experimentar coisas novas e tantas vezes, sem dar conta, a dizer–lhe: «Não é assim. Não sabes. Não consegues.» Se parássemos para escutar o número de vezes que lhes dizemos como não devem fazer algo, certamente lhes perderíamos a conta, acabando por obter um resultado contrário ao desejado. A verdade é que as crianças estão diariamente expostas à correção do que fazem, de como agem e do que experimentam. Para que aprendam o que queremos ensinar-lhes, cada passo que dão na direção certa deve ser festejado e elogiado. Isso dá-lhes segurança, motivação e empenho para chegarem ao objetivo. Em casa, com os filhos (e não só), esquecemo-nos de os deixar experimentar, e de os valorizar e elogiar por serem eles a encher o copo de sumo, a pôr a mesa, a calçar os sapatos ou a tomar banho. Sim, a casa de banho ficará molhada, a toalha da mesa ensopada de sumo, os sapatos calçados ao contrário e tudo isto dá trabalho, bem sei. Mas é certo também que se da primeira vez entorna tudo, da segunda vez já se vê sumo no copo e na terceira vez metade do copo já ficará cheio. Em cada conquista estamos lá, para exemplificar o que pode melhorar, mas sobretudo para fazer uma festa: «Boa! Conseguiste! Bom esforço!»
Elogiar os miúdos reforça a autoconfiança, a persistência, a autonomia e a responsabilidade.

 

Publicado em 21 Fev. 2017 às 0:21

E se todos ralhassem consigo? Agora pense no seu filho a crescer e a experimentar coisas novas e tantas vezes, sem dar conta, a dizer–lhe: «Não é assim. Não sabes. Não consegues.» Se parássemos para escutar o número de vezes que lhes dizemos como não devem fazer algo, certamente lhes perderíamos a conta, acabando por obter um resultado contrário ao desejado. A verdade é que as crianças estão diariamente expostas à correção do que fazem, de como agem e do que experimentam. Para que aprendam o que queremos ensinar-lhes, cada passo que dão na direção certa deve ser festejado e elogiado. Isso dá-lhes segurança, motivação e empenho para chegarem ao objetivo. Em casa, com os filhos (e não só), esquecemo-nos de os deixar experimentar, e de os valorizar e elogiar por serem eles a encher o copo de sumo, a pôr a mesa, a calçar os sapatos ou a tomar banho. Sim, a casa de banho ficará molhada, a toalha da mesa ensopada de sumo, os sapatos calçados ao contrário e tudo isto dá trabalho, bem sei. Mas é certo também que se da primeira vez entorna tudo, da segunda vez já se vê sumo no copo e na terceira vez metade do copo já ficará cheio. Em cada conquista estamos lá, para exemplificar o que pode melhorar, mas sobretudo para fazer uma festa: «Boa! Conseguiste! Bom esforço!»
Elogiar os miúdos reforça a autoconfiança, a persistência, a autonomia e a responsabilidade.

 

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