Crónicas

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A HORA DO SIM

A HORA DO SIM

Uma das palavras mais ditas pelos pais é… NÃO!
É duro, para nós e para eles. Sabemos que só os queremos proteger de algo, de algo real, ou de algo que nos assusta, ou ainda, de algo que imaginamos que possa acontecer, em suma não, não e não.
Na verdade, usar esta palavra pode ser útil, mas apenas em situações limite. Quando está em causa a integridade física da criança. É importante saber dizer não, claro, mas mais importante é saber não dizer não, quando não é preciso.
Do ponto de vista do espaço físico é fundamental proteger a casa, transformá-la numa casa «baby frendly», fechar janelas, proteger tomadas, vedar químicos e medicamentos, e claro conforme as idades e as casas, de outros perigos óbvios. Não estar ao alcance aquilo que não é suposto estar ao alcance. Desta forma, minimizamos um rol imensurável de «nãos».
Outra forma é desviar o foco. Exemplo, a criança dirige-se para a televisão acesa e antes do clássico NÃO uma estratégia diferente. «- Olha filho, já viste o livro que está aqui, parece ser o teu preferido!» ou um simples «-Chega aqui ao pai, vou-te contar uma história…».
Mil e uma maneiras e um apelo neurológico à nossa criatividade e à capacidade de divergir do Não. Eles nunca deixam de existir, passam apenas a ser menos.
Muitos conflitos permitem que usemos estratégias, «- Vamos para a cama agora ou quando terminarmos o Livro?» ou, por exemplo, «- A seguir ao banho vamos brincar, ou vamos ver o livro de histórias?».
Permitir a escolha de forma direcionada e condicionada, adequando à necessidade real, mas permitir a escolha.
Devemos seguir o caminho do SIM, o caminho da simplicidade das coisas, da simplicidade da escolha consciente e do exercício da autoridade pela razão.
Nunca se esqueçam, nós temos todos os recursos dentro de nós, os pais são sábios, às vezes precisamos é de um empurrãozinho, sim?
Que haja menos brigas e mais sorrisos nas barrigas!

Filipe Esménio

Publicado em 24 Jan. 2017 às 0:33

Uma das palavras mais ditas pelos pais é… NÃO!
É duro, para nós e para eles. Sabemos que só os queremos proteger de algo, de algo real, ou de algo que nos assusta, ou ainda, de algo que imaginamos que possa acontecer, em suma não, não e não.
Na verdade, usar esta palavra pode ser útil, mas apenas em situações limite. Quando está em causa a integridade física da criança. É importante saber dizer não, claro, mas mais importante é saber não dizer não, quando não é preciso.
Do ponto de vista do espaço físico é fundamental proteger a casa, transformá-la numa casa «baby frendly», fechar janelas, proteger tomadas, vedar químicos e medicamentos, e claro conforme as idades e as casas, de outros perigos óbvios. Não estar ao alcance aquilo que não é suposto estar ao alcance. Desta forma, minimizamos um rol imensurável de «nãos».
Outra forma é desviar o foco. Exemplo, a criança dirige-se para a televisão acesa e antes do clássico NÃO uma estratégia diferente. «- Olha filho, já viste o livro que está aqui, parece ser o teu preferido!» ou um simples «-Chega aqui ao pai, vou-te contar uma história…».
Mil e uma maneiras e um apelo neurológico à nossa criatividade e à capacidade de divergir do Não. Eles nunca deixam de existir, passam apenas a ser menos.
Muitos conflitos permitem que usemos estratégias, «- Vamos para a cama agora ou quando terminarmos o Livro?» ou, por exemplo, «- A seguir ao banho vamos brincar, ou vamos ver o livro de histórias?».
Permitir a escolha de forma direcionada e condicionada, adequando à necessidade real, mas permitir a escolha.
Devemos seguir o caminho do SIM, o caminho da simplicidade das coisas, da simplicidade da escolha consciente e do exercício da autoridade pela razão.
Nunca se esqueçam, nós temos todos os recursos dentro de nós, os pais são sábios, às vezes precisamos é de um empurrãozinho, sim?
Que haja menos brigas e mais sorrisos nas barrigas!

Filipe Esménio

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